Temos visto mais diversidade nas
contratações como uma tendência do mercado de trabalho. Essas contratações abrangem
também a neurodiversidade – conceito que considera o desenvolvimento
neurológico atípico uma diferença humana, que deve ser respeitada. E é isso o
que algumas empresas estão fazendo ao contratarem profissionais com Transtorno
do Espectro do Autismo (TEA).
Segue abaixo alguns dos pontos de destaque das aptidões de pessoas com TEA no mercado de trabalho:
- Aptidão matemática, tecnológica, musical e artística;
- Excelente capacidade de concentração, especialmente nas atividades de que gostam;
- Habilidades visuais proeminentes;
- Talento para atividades repetitivas e para dedicar-se à realização de tarefas metódicas sem perder a concentração;
- Uma grande capacidade para compreender e lembrar de regras, padrões e conceitos concretos;
- Excelente memória de longo prazo, sobretudo para fatos, estatísticas, etc;
- Adesão às normas;
- Honestidade.
Do lado da família vale o esforço, dedicação e o estímulo nessa inclusão. Muitas vezes por medo ou receio acabamos não abrindo esta possibilidade e existe um mundo de oportunidades que podemos estar deixando de ver.
Por parte dos envolvidos na rotina
de trabalho fica a missão de entender quais são os dons, os talentos e as
coisas que podem vir a incomodar um colega com autismo, como por exemplo, o
contato visual e a falta de rotina.
Conhecimento, flexibilidade e
disponibilidade são os fatores que envolvem essa frente pouco mencionada, mas
cada vez mais relevante no que diz respeito às pessoas com autismo.
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Se usar cite a referência:
SOUZA NEVES, Regiane. Transtorno do Espectro Autista: Conhecer, Diagnosticar, Intervir e Orientar. Souza & Neves Edições. Clube de Autores. 3ª edição. São Paulo, 2023 (ISBN: 978-65-5392-356-0)