Educar financeiramente as crianças desde muito cedo é importante no desenvolvimento de sua capacidade de agir na sociedade de forma crítica, participativa, ética e criativa. A atitude positiva em relação à Educação Financeira e a Matemática desde a infância colabora para a formação de indivíduos que agem com mais consciência e autonomia em relação ao uso do dinheiro e o consumo, valendo-se dele como um instrumento benéfico para o desenvolvimento econômico pessoal - o que aumenta a possibilidade da conquista de uma vida financeira saudável - e do país. A Educação Financeira é um tema transversal que dialoga com as diversas disciplinas do sistema de Educação Básica. No entanto, é preciso pactuar conteúdos de Educação Financeira dentro da disciplina de Matemática.
A intenção é promover um ambiente em que estudantes adquiram não somente conhecimentos curriculares, mas também que lhes proporcionem capacidade de administrar sua vida em sociedade; que possam aprender a fazer escolhas e sonhar, além de descobrir formas de realização.
A aprendizagem das quatro operações, das sequências lógicas, ordenação, seriação, fração, tabuada e tantos outros componentes curriculares deverão ser mantidos em uma Escola do Futuro.
Justificativa Pedagógica e Fundamentação Legal:
A atualização desta lei acrescenta o § 10 ao art. 26, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir o ensino da Educação Financeira e Finanças Pessoais como componente obrigatório dos currículos do ensino fundamental e do ensino médio.
BNCC – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Em 2020, o Ministério da Educação (MEC) tornou obrigatório o ensino de educação financeira nas escolas. Desde então, as instituições de ensino devem atender às novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A decisão do MEC, não transforma educação financeira em uma nova disciplina, mas sim em um dos temas a serem desenvolvidos dentro da disciplina de Matemática, com material didático próprio e formação dos professores. De acordo com a BNCC, o ensino fundamental deve oferecer o estudo de conceitos básicos de economia e finanças. Além de temas como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras, rentabilidade, investimentos e impostos. Já os alunos do ensino médio aprendem sobre temas mais complexos, como o sistema monetário nacional e mundial.