Metodologia empregada pela grande maioria das escolas, a linha tradicional se popularizou depois do Iluminismo, no século XVIII, a partir da necessidade de universalizar o acesso do indivíduo ao conhecimento. Tem um forte viés conteudista, pois visa prover o aluno de uma base sólida de informações. A transmissão é feita em partes e segue uma organização lógica, que propicia a retenção e a retomada dos temas apresentados.
O professor ocupa uma posição central no processo de aprendizagem e também no imaginário dos estudantes. Ele é um guia e o responsável por cumprir o programa estabelecido.
Exames desde cedo
A absorção do conteúdo é mensurada por meio de exames, aplicados periodicamente. A função é orientar o trabalho do professor, fornecendo-lhe indicadores a respeito das atividades realizadas em sala de aula. Resulta em uma classificação dos alunos por desempenho apresentado. Pelo fato de utilizar provas desde cedo, a escola tradicional é vista com bons olhos quando o objetivo é preparar, mesmo que a longo prazo, a criança para avaliações tradicionais, como vestibular.
Atualmente, muitas instituições vêm optando por adotar orientações de outras linhas pedagógicas para atender às necessidades da sociedade contemporânea.
PROFESSOR: é o guia do processo educativo e transmissor do conhecimento. Dá aulas, esclarece dúvidas, acompanha o cumprimento das tarefas e realiza avaliações.
ALUNOS: estudam sob orientação. Seguem o programa de aulas e o cronograma determinado pelos mestres.
AVALIAÇÕES: geralmente consistem em exames que medem a quantidade de informações absorvidas pelos estudantes. São importantes e classificatórias.
CARTILHAS: são adotadas como material de referência e guiam o andamento das aulas.
AMBIENTE: mesas enfileiradas, quadro-negro (ou similar) e posto fixo para o professor, geralmente na frente da sala.